quinta-feira, 30 de junho de 2016

Feliz Aniversário Prof Alex


O dia do presidente: 


Ele não gosta de falar, mas todo mundo sempre descobre! 
Como não homenagear nosso professor querido Alex Alvim?
No mês de Junho/2016, os alunos reuniram para realizar o tradicional RODÃO de aniversário, com direito a bolo e guaraná! 

Registramos aqui este momento tão especial..

Parabéns! 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Festa Julhina - 5ª Edição



Festa do Elástico

Ao clicar no album de fotos, você será redirecionado para a página do PD Eldorado no Facebook. Verifique se você tem permissões para acessar o facebook deste local.
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segunda-feira, 20 de junho de 2016

FORRÓ NÃO É SHOW SOLO! - DANÇANDO UM PARA O OUTRO

Quantas vezes escutamos isso nas aulas de Forró no Pé Descalço? 

Dançar deve ser um exercício diário onde compreendemos não somente o nosso espaço, mas também do outro (a)... 
A seguir repassamos um conteúdo divulgado pelo Blog “Rosto Colado – Apaixonados pela Dança” e que retrata bem esse momento... 
Vamos ficar atentos galera! Forró não é show solo!    

Chega um momento na vida do aluno em que ele começa a se soltar, a curtir e a sentir que finalmente está conseguindo dançar sem pensar muito, sem contar cada tempinho, sem se preocupar com cada movimento. Nesse ponto, o dançarino se sente à vontade para brincar com a sua dança, criar, arriscar e imprimir a sua personalidade no seu modo de dançar. Ele se sente incrível! O que é muito bom! Mas aí surge a vaidade, esse tal desejo de ser notado e admirado, que vai tomando conta e fazendo com que algumas pessoas dancem mais para quem está de fora do que para a pessoa com quem está dividindo aquela dança. Aí dançar um para o outro vira artigo raro. 
Sem mimimi, a arte envolve sim vaidade. Afinal, ela foi criada pra ser admirada e não para ser escondida. E vamos admitir, é muito bom dançar e perceber que estamos sendo observados. O duro é quando o prazer de dançar se resume simplesmente a “aparecer”. Já não se dança mais tão juntinho, já não se usa mais os movimentos básicos, só os mais arrojados, já não se preocupa mais com a satisfação do parceiro, já se perde a noção do que é salão e do que é palco, e a dança a dois vai virando um “show solo”. 
E aí a gente percebe que lindo mesmo é aquele casal perfeito no meio da pista dançando com uma desenvoltura incrível, totalmente conectados um com o outro e com a música. Eles se olham nos olhos, ela parece prever os movimentos que virão, ele parece prever o que ela deseja. Eles são uma mistura entre dançar um para o outro e dar um show! Isso! É disso que estamos falando! Como é bom sair e ver como as pessoas podem ser lindas dançando para os seus parceiros e ao mesmo tempo tornando o salão mais harmonioso para quem assiste.  


MUSICALIDADE NA DANÇA

Enfim, um tema tão discutido e também importante no universo do Forró!
Porque precisamos desenvolver nossa musicalidade?
O que é isso? Será que eu posso?
A seguir, repassamos a vocês alunos Pé Descalço, um texto bem bacana divulgado pelo Blog “Rosto Colado - Apaixonados pela dança”.
O moço é cheirosinho, educado, sabe um monte de passos bacanas, mas na hora em que a música tá só na manha ele tá querendo fazer um aéreo. Ela tem um sorriso bonito, dança quase todos os ritmos, gira 845 vezes sem ficar tonta, mas não faz sequer um charme quando a música pede. Já viu essa cena?

Pode ser que alguém ache isso bacana, mas praticamente todas as pessoas com as quais já conversei sobre dança concordam: antes um básico bem feito, aproveitando cada nuance da música, do que mil passos tops.
Não falo aqui só do ritmo, mas da tal musicalidade, dessa qualidade de interpretar a música aproveitando cada nota, cada pausa, cada batida diferente. E não é preciso nem mesmo conhecer a canção para conseguir esse feito, basta estar aberto para ouvi-la e treinar sua sensibilidade para absorvê-la e transformá-la em movimento. É o que as pessoas geralmente chamam de “sentir a música”. É como se você estivesse decifrando-a, transformando suas notas em passos, conectando pessoa, dança e música. E isso pode ser feito até mesmo com passos básicos, sem desmerecer as outras figuras, claro!
Pra nossa sorte, existem muitos profissionais que trabalham esse conceito em suas aulas. Mas, é tarefa nossa de dançarinos (todos nós, até quem acabou de começar), tentarmos nos abrir pra essa delícia que é dançar além dos passos, fazendo uma pose quando surgir uma pausa, pisar miudinho quando o ritmo acelerar, sensualizar quando a melodia for sinuosa… Enfim, aproveitar ca-da pe-da-ci-nho da música. Assim, a nossa dança fica muito mais bonita e, o mais importante, muito mais prazerosa.
Veja alguns exemplos onde os dançarinos “transpiram musicalidade”:

Apresentação de improviso Luiz, Ana Flávia, Lucas e Milena em Juiz de Fora - Pé Descalço:

Demonstração de Musicalidade aplicado ao Samba de Gafieira:

Demonstração de Musicalidade aplicado ao Zouk:

quarta-feira, 15 de junho de 2016

SEI DANÇAR XOTE NÃO SEU MOÇO!

SEI DANÇAR XOTE NÃO SEU MOÇO!  
Se esta for sua dificuldade, precisamos trabalhar muito! e estamos aqui para isso!   
Recentemente o professor Alex Alvim repassou este conteúdo aos alunos Pé Descalço.  
E dentre as dicas que mais devemos fixar temos: Escutar a música”. Este é o primeiro passo para se dançar um bom xote. 
Ele explica que, nem todas as melodias devem ser dançadas da mesma forma. Mas Como assim?  
Nesta aula, foram trabalhados três estilos diferenciados de corpo de dança para o xote: 
  1. Xote no estilo de Dominguinhos; 
  1. Xote no estilo de Luiz Gonzaga; 
  1. Xote no estilo “Pé Descalço”. 
Durante a aulaos três xotes foram diferenciados pelo professor: 
“São estilos diferentes, instrumentos distintos e tocados de uma maneira particular”, não dá pra dançar um xote de Dominguinhos separado, mandando passos como: facão, manivelas, dentre outros..O lance é mais juntinho, rosto encaixado, postura relaxada sentindo a música! 
Outro detalhe que devemos lembrar é que todo esforço para assimilar as dicas é também do aluno. Não há aprendizado sem prática!   
Dançar um bom xote pode ser seu diferencial!  
A seguir os estilos de xote aprendidos:  
Dominguinhos – Onde está você 

Luiz Gonzaga – Lengo Tengo  


Black e Bárbara Greco – Acalanto  



segunda-feira, 13 de junho de 2016

SONHO VERMELHO

Exame - Abril/ 2016


O que o Eldorado tem? Tem amizade, esforço, dedicação, empenho, perseverança, foco, vontade, compromisso, respeito e amor pela dança. E foram todas essas qualidades, aliadas ao desejo pessoal de cada um, que fizeram a unidade do PD ter grande sucesso no último pré-exame, levando cinco dos oito aprovados para o exame da Vermelha. 
Fernandinha, Ítalo, João Guedes, Nicole e Pantuza superaram os próprios limites para serem candidatos ao processo avaliativo mais nobre do Pé Descalço. Claro que não se pode deixar de citar a excelência dos outros aprovados, Ícaro e Alice, e de fazer uma menção mais do que especial à Camila Cambraia, que tem a sua essência no Eldorado e que sempre estará presente em nossos corações. Mas como podemos acompanhar de perto os alunos do PD de Contagem, temos uma chance maior de ver as suas particularidades, o seu empenho e a sua luta diária para seguir evoluindo no mundo da dança. E o que os nossos futuros Vermelhas pensam sobre o exame?

Confira, ao longo desta matéria, a impressão e o sentimento de cada um dos candidatos do Eldorado ao exame da Vermelha.


João Paulo Guedes
Tempo de Pé Descalço: 4 anos e oito meses
2º exame da Vermelha 



A experiência por já ter feito um exame ajuda. Porque você já conhece como funciona. Mas de qualquer forma, a sensação vai ser de loucura total. É um misto de emoções que todo mundo tem que sentir pra poder entender, porque não tem como explicar muito bem. Com certeza, a experiência conta e você chega um pouco mais preparado. Você chega conhecendo mais o terreno. Acho que tem um ano e meio que fiz o primeiro exame da Vermelha e não passei. Depois, me afastei do Pé Descalço. Quando voltei, não fiz o primeiro pré-exame. Fiz o seguinte e não passei. Só nesse agora que fui passar. A cobrança é até um pouco maior do que foi no meu primeiro exame, porque o Pé Descalço evoluiu e o nível vai sempre aumentando. Este exame terá uma energia diferenciada por causa das pessoas que irão fazer o exame junto comigo. O Pantuza, que é um camarada, que me trouxe para o Pé Descalço e a gente vai ter a oportunidade de fazer o exame junto. Eu, particularmente, não fico nervoso com o exame. Eu fico bem tranquilo, consigo me controlar. Acho que a maior dificuldade nesse exame da Vermelha é você conseguir colocar tudo em prática, porque acaba que fica faltando alguma coisa, talvez seja isso. Quando eu estava no início do Pé descalço, não tinha muito Pé de Serra, era um ou outro que fazia. E eu ia em cima desse estilo. Já tive algumas “bombas” aí, de pessoas falando que fugia muito do estilo do Pé descalço, que eu tinha que ter o estilo Pé Descalço. E eu, na insistência, consegui ir inserido esse meu estilo. Então, eu acho que passando à Vermelha, com certeza será um reconhecimento bacana do meu estilo. Chegar à Vermelha é um objetivo. Quando você entra no Pé descalço, a dinâmica da escola te propõe isso. À medida que você vai participando mais, se envolvendo, você vai tomando gosto e passa almejar chegar à Vermelha. Eu quero conseguir chegar ao último nível. Será muito doido ter esse reconhecimento da galera.

Nicole Infantini Matias
Tempo de Pé Descalço: 2 anos
1º exame para a Vermelha 



Este exame significa tudo pelo que eu lutei. Ele representa todos os treinos, os momentos de fracasso e sucesso. Significa que estou perto de alcançar um grande sonho, perto de conseguir passar por mais uma etapa, desafiando cada vez mais o meu corpo e superando os limites para continuar a caminhada dentro desta grande paixão que é a dança. Mesmo fazendo o exame da Vermelha pela primeira vez, acho que a responsabilidade é igual que já fez duas ou mais vezes. Porém, é uma ansiedade diferente dos outros exames. Só de estar no meio da quadra dá uma certa vergonha e medo de errar, mas penso que todos sentem isso no exame. Acho que na hora meu coração vai disparar. Vou tremer muito, principalmente quando eu ver o Luiz. Mas a sensação de estar tentando, de realizar um sonho vai levar a minha alegria nas alturas, e vai anestesiar tudo que estiver me travando. A sensação real, eu só vou descobrir lá na hora. E tenho certeza que será fenomenal. Independentemente do resultado, sinto muita felicidade e animação em participar deste momento. É uma sensação quase indescritível e um grande presente. Além disso, é claro que existe um grande nervosismo, frio na barriga e muita ansiedade, mas tudo isso faz parte em qualquer exame.

Lucas Pantuza
Tempo de Pé Descalço: Seis anos
Primeiro exame pra Vermelha 



É uma situação que não estou conseguindo definir ainda, porque tem muita emoção envolvida: de alegria, de esforço, de tempo, de tentativas, de homenagens que já começaram a rolar. Está foda assimilar tudo. Porém, mais do que ficar ansioso e nervoso, eu estou esperando um exame emocionante, de felicidade mesmo, de ver a galera torcendo por mim. E acho que será muita gente: tem o pessoal do Eldorado, de Betim, tem a galera de São Paulo. Acho que será muita vibração em um momento só. Vamos ver se vou aguentar receber essa energia toda (risos). Ainda está tranquilo, mas acho que, quando chegar na sexta-feira e no sábado, talvez as coisas mudem. Imagino que o mais difícil neste exame da Vermelha é transformar o exame em um show. Fazer uma apresentação para agradar quem está vendo de fora. Vai ter mais de 500 pessoas olhando pra você naquele momento, que é só seu. Então, eu acho que vai ser bem difícil conseguir agradar. E não é o que estou pensando. Conversei com algumas pessoas e elas até me orientaram que eu tenho que fazer um bom exame pra mim, porque foi uma trajetória grande dentro dos colares, dentro de pré-exames. Sei que vai passar um filme na minha cabeça. Acho que o mais complicado será assimilar tudo e mostrar o que eu danço pra todo mundo de uma vez só. Eu acho que esse último pré-exame que eu passei, foi o meu sétimo. Às vezes, é um egoísmo nosso achar que vamos passar na primeira ou na segunda tentativa. Mas, na hora que a gente vê os vídeos, como do primeiro pré-exame que eu fiz pra esse último, a gente vê uma evolução muito grande. Nesse tempo, o que eu fiz foi dançar muito, desenvolver técnicas de dança. E foi o tempo que determinou que eu passasse, porque a gente melhora só com o tempo e dançando mesmo. Às vezes, a gente pensa em desistir. Porém, a função e o cargo que ocupo hoje no PD, como diretor da unidade de Betim e professor há dois anos, a gente acaba sendo um exemplo pra muita gente. Então, se eu desistisse, não seria legal como professor e como um incentivador. Como vou incentivar alguém ou não deixar alguém desistir se eu desisti? Passou pela minha cabeça, mas nada definitivo. Muitas vezes, é difícil porque você tenta, não consegue e não sabe o que está faltando. Mas graças a Deus tem uma coisa em mim que não me deixa desistir. Quando começo algo, vou até o final. Pra mim, este exame representa meio que o fim de uma trajetória em relação ao colar, porque você começa lá na Branca, na Azul, e vai crescendo, e o objetivo era chegar à Vermelha. Não quer dizer que depois de chegar lá, a dança vai parar, a escola vai parar, que eu vou parar de aprender e de me desenvolver. Mas esse exame representa a chance do pessoal me enxergar do jeito que eu sou, o meu estilo, o meu jeito de dançar, o que eu faço com a minha dança. Este exame representa coisa demais pra mim. Quem me conhece sabe que foi uma batalha nesses seis anos de Pé Descalço, por tudo que eu já passei como professor, como aluno. É uma conquista muito grande, uma sensação muito boa. Eu carrego muita responsabilidade. Não por ser a primeira vez ou por conseguir depois de muito tempo. Falo pelo fato de ser professor e, por isso, acho que carrego uma responsabilidade grande. Vai ter um monte de aluno me olhando, torcendo por mim. Não que eu vá criar expectativas ou decepcionar alguém. Porém, querendo ou não, eu sou exemplo para muitos. Quando comecei a dançar, eu realmente não sabia nada. Então, quero mostrar que se eu consegui, todo mundo consegue.

Ítalo Augusto
Tempo de Pé Descalço: 3 anos
2º exame para a Vermelha
 


Voltar a fazer o exame da Vermelha é uma honra, porque não é todo mundo que tem a chance de fazer esse exame algum dia. Estou sentindo muita gratidão. É um reconhecimento pessoal, da sua dança. Estar lá no meio é saber que eles me reconheceram. Fazer esse exame da Vermelha é muito imprevisível. No último exame, eu achei que eu ia chegar e chorar muito, porque no resultado do pré-exame, eu chorei demais. Pensei que ia chorar horrores. Mas fiquei lá, saltitando, alegre. No primeiro exame, era mais incerto. Agora, já tenho uma ideia de como é, qual a sensação. Mesmo assim, continua imprevisível. Você pode esperar por uma coisa e vir outra completamente diferente. Depende de como estará a energia de todo mundo na hora do exame, de como você vai estar. Tem ainda a questão das músicas que vão cair, das examinadoras, do público, que está todo olhando pra você. É pressão. E eu não lido muito bem com pressão (risos). O meu aniversário é no dia do exame da Vermelha. Que presentão né?! Outra honra por estar fazendo esse exame é por ser no dia do meu aniversário. Não tenho nem palavras, de verdade, para descrever esse momento.

Fernanda Soares
Tempo de Pé Descalço: 5 anos
2º exame para a Vermelha 



Nossa... acho que é como se fosse a primeira vez fazer esse exame da Vermelha, até porque já se passou um bom tempo (um ano e meio) que fiz o primeiro e não consegui ser aprovada. A expectativa é grande. Eu quero muito que dê certo, mas, desta vez, eu acho que estou mais tranquila, mais focada nos treinos e acho que vou me concentrar mais. Pra mim, esse exame da Vermelha significa uma vitória, porque eu batalhei muito, não foi fácil chegar até aqui. Tenho quase seis anos de Pé descalço e cada ano que se passa é uma barreira que eu venço, é uma dificuldade que eu supero. Chegar lá será uma sensação de dever cumprido. É claro que a gente tem que procurar sempre aprender, praticar e buscar coisas novas, porém será uma sensação inesquecível porque eu batalhei e consegui. Acho que, na hora do exame, eu só vou chorar, (risos). Eu tenho a impressão de que foi mais difícil chegar pra fazer esse segundo exame da Vermelha do que foi para fazer o primeiro. Senti mais dificuldade pra passar nesse pré-exame de agora. Depois que eu fiz o primeiro exame da Vermelha, aconteceram muitas coisas na minha vida e não tive como praticar mais, eu regredi. Fiz o exame da Vermelha e continuei naquele mesmo degrau. Eu não evolui tanto. Então, foi mais difícil porque tive que correr atrás o dobro. Eu acho que a responsabilidade nesse meu segundo exame é um pouco maior, porque as pessoas esperam que você esteja melhor. Quando você faz o exame da Vermelha pela primeira vez, muita gente não te conhece, não conhece a sua dança, na conhece sua evolução dentro da escola. Então, depois de fazer a primeira vez, todo mundo já te viu. Na segunda vez, eles esperam que você faça melhor porque não passou no primeiro. Então, a gente tem que estar sempre melhorando, mas não para as pessoas, e sim pra gente mesmo. É um desafio pessoal que tenho dentro de mim. Vai ser uma vitória.