HUMILDADE VERMELHA
Estreante no exame mais nobre do PD, Juju quer surpreender, tornar-se Vermelha e professor para ajudar outros alunos a evoluir
Foto: Vinícius Teixeira
Bruno Trindade
Humilde, paciente para
ensinar conceitos e movimentos do forró, tranquilo e carismático, recebendo um
carinho imenso de todos que o conhecem. Esse é o Luiz Sérgio Júnior, o Juju,
que após cinco anos de Pé Descalço chega para realizar o seu primeiro exame da
Vermelha.
Marinheiro de primeira
viagem, ele diz que a ficha ainda não caiu, mas nada que intimide ou atrapalhe
os seus planos. Juju quer levar a galera “à loucura” e ser aprovado para dar
início ao seu principal objetivo no PD: dar aulas e passar todo o conhecimento que
adquiriu para ver outros alunos evoluindo também.
Em um bate-papo com o blog
do PD Eldorado, Juju falou sobre a sua jornada na escola, sobre a influência
que o PD teve em sua vida, sobre as expectativas e sobre a sua preparação para
o exame da Vermelha, onde ele quer surpreender.
Como
você entrou no Pé Descalço?
Fiz oito meses de dança
de salão. E em um desses lugares, o Rafael Wilker fazia aula também. Eu conheci
o PD através dele. Essa escola era muito parceira do Pé Descalço Eldorado. A Ana,
minha irmã, entrou no Pé Descalço em dezembro de 2011. Eu comecei a gostar do
sistema da escola, fiquei muito atraído e eu vim pra cá.
E o que te chamou a atenção para você querer vir para o Pé Descalço?
Foi o sistema de colares.
Onde eu fazia dança de salão, não tinha muito objetivo. Eu sempre queria ficar
melhor, aprender mais passos. E quando eu conheci o sistema do Pé Descalço, eu
via um objetivo. Eu poderia ir evoluindo, melhorando com as turmas, e isso me
atraiu bastante.
Você imaginava chegar tão longe?
Não imaginava (risos).
Mas eu sempre quis ficar melhor, dançar mais, me divertir mesmo. Quando eu vi o
exame da Vermelha, eu disse: ‘Eu quero estar lá no meio um dia’. A minha
primeira reprovação foi para Azul Avançada. Foi no exame de junho ou julho de
2012. Eu fiquei mal (risos). O povo me deu o maior apoio e chegou lá na hora e eu
não consegui passar. A minha turma toda passou. Ficou só eu. Pensava: não é
possível, o que eu fiz de errado? O que arrumei? Sou horrível (risos). Mas eu
fiquei firme. Depois que passei para Azul Avançada, passei pra Preta direto,
apesar de achar que foi meio cedo demais, mas treinei bastante. E chegar à
Vermelha, eu não pensava nisso nem de longe.
O que mudou na sua vida após entrar no Pé Descalço?
O que mudou na sua vida após entrar no Pé Descalço?
Mudou a minha vida por
completo. Antes, eu nem dançava. Ficava só em casa. Eu trabalhava com um amigo
e o máximo que a gente fazia era ir ao cinema, ou em algum outro lugar pra
tomar alguma coisa. Quando eu entrei no Pé Descalço, mudou tudo. Eu vinha todos
os dias nas aulas. Combinava com a galera pra sair pra algum lugar, ia pra casa
de alguém. Depois que fiz 18 anos, passei a ir aos forrós de vez em quando também,
e conheci muita gente. A minha vida entrou toda dentro do Pé Descalço, de uma
maneira que virou a minha segunda família.
Dá pra apontar nesses cinco anos de PD o momento mais feliz que você passou aqui dentro?
Foto: Reprodução / Facebook
Dá pra apontar nesses cinco anos de PD o momento mais feliz que você passou aqui dentro?
Cada aprovação é uma
felicidade sem noção. Quando eu passei pra Azul Avançada, eu fiquei muito
feliz. Quando passei pra Preta, eu realmente não acreditei. Foram somente três
homens aprovados e foi de primeira ainda. Não tinha ninguém lá pra me assistir,
duas pessoas me assistiram. Fiz o exame tranquilo e fiz só por fazer mesmo. Fui
lá pra receber o feedback e quando recebi a aprovação, não acreditei (risos).
Pra Preta Avançada foi complicado porque eu fiz o exame logo após ter um problema
no joelho, tinha dois meses que eu estava fazendo fisioterapia, estava afastado
do Pé Descalço. Eu vinha nas festas, acompanhava o espaço livre, mas estava
afastado das aulas. No dia do exame, eu nem ia fazer, tinha pagado só a festa.
Só que eu cheguei lá e o povo me deu o maior apoio pra fazer o exame. Quando
citaram o meu nome no final como aprovado foi sensacional. A Ana Flávia pulou
nas minhas costas, doeu bastante, mas valeu. No Pré-Exame, escutar o meu nome
entre os aprovados foi uma mistura de felicidade com desespero, em uma sensação
indescritível. Sério (risos). Não tem como descrever.
O que os exames representam pra você?
O que os exames representam pra você?
Algo que pode te dar um
objetivo e algo que pode fazer você crescer bastante. É meio que um divisor de
águas. É o momento em que você vai lá se por à prova mesmo. Você chega com um
objetivo e vai dar tudo de si pra alcançar. O exame é algo que é muito
importante pra escola e algo que foi muito importante pra mim também. Prende
bastante gente, ao mesmo tempo que tira bastante gente daqui por frustração.
Exame é uma coisa muito boa e traz uma energia sensacional.
Quantas reprovações você teve?
Quantas reprovações você teve?
Tive uma reprovação pra
Azul Avançada, três pra Preta Avançada, e duas em Pré-Exames. Foram seis reprovações.
Esse foi o meu terceiro Pré-Exame.
E qual a maior dificuldade de se fazer um Pré-Exame?
E qual a maior dificuldade de se fazer um Pré-Exame?
Muita gente acha que você
vai dançar com todas as examinadoras, vai dançar várias músicas e que isso vai
te deixar mais calmo. Acho que, na verdade, é um desespero mais prolongado. É
um nervosismo em roda (risos). Você dança com uma menina, acha que foi bem.
Quando volta a dançar com ela, acha que vai ser melhor e começa a agarrar. Se
você sai de uma examinadora e não foi bem, você já chega à próxima receoso. Acho
que a maior dificuldade é o nervosismo. Se não conseguir ficar calmo, se não
conhecer aquilo que você está fazendo, isso vai te levar pra baixo mesmo. Nesse
último Pré-Exame, eu fiquei mais tranquilo e foi o Pré-Exame mais confiante que
eu já fiz.
Foto: Reprodução / Facebook
Esperava
ser aprovado?
Não esperava, por mais
que muita gente botasse fé e falasse que acreditava. A minha primeira reprovação, lá na Azul Avançada,
deixou a minha autoestima lá embaixo sempre. Acho que expectativa pra mim
sempre foi isso. Se eu deixava a minha expectativa muito alta, a chance de me
desapontar era muito grande. Mas quando você deixa a sua expectativa baixa,
tudo que vier vem de um jeito mais tranquilo. Se for reprovado, é tranquilo e
você consegue treinar para o próximo. Se você passar, como foi o caso, você
meio que morre (de felicidade). Eu não esperava, mas foi uma experiência muito
boa de fazer e ser aprovado.
A ficha já caiu?
A ficha já caiu?
A ficha ainda não caiu.
No dia do Pré-Exame, depois que eu cheguei em casa, a primeira coisa que eu fiz
foi deitar no chão e ficar pensando: mentira que eu fui aprovado. Eu não
acreditava. Devo ter ficado no chão uns 40 minutos. Depois disso, eu levantei,
tomei um banho e continuei sem acreditar. Aí, comecei a pensar: agora ferrou: tem
aéreo, tem xote, tem menina... que menina que vou escolher? Que xote? Eu não
sei nem dançar xote! (risos). Foi uma mistura de alegria e desespero. Sem
noção.
O que passou na sua cabeça na hora que eles falaram o seu nome?
O que passou na sua cabeça na hora que eles falaram o seu nome?
Deu um branco, um breu.
Só sei que eu abaixei a cabeça e senti uma chuva de tapa nas minhas costas, que
foi sem noção. Quando ele (Lucas Vidoto) falou que foram sete aprovados, cinco
mulheres e dois homens, tinha tanto homem capaz de passar no exame, na minha
cabeça, que eu só esperei o resultado e pensei: vamos ver agora quem é que vai
fazer o exame. Na hora que escutei o meu nome, bateu uma mistura de alegria com
desespero, sei lá. A sensação que deu foi de uma alegria muito grande.
Você escolheu a Juzinha como examinadora. Porque a Juzinha?
Você escolheu a Juzinha como examinadora. Porque a Juzinha?
Minha energia com ela,
em todos os Pré-Exames que eu fiz, e até mesmo quando eu dançava com ela, em espaços
livres, festas do mês, sempre foi muito boa. Por mais que muitas vezes não
encaixava algumas coisas, eu ria e ela sempre sorria de volta, a energia batia,
e a gente consertava. Todos os feedbacks que eu recebi de todas as outras
meninas sempre foram muito válidos, mas os que eu recebi dela sempre me deram
um direcionamento muito bom. Muita gente pensou que eu ia escolher a minha
irmã, mas acho que no caso da Ana é uma zona de conforto muito grande pra mim.
E eu acho que a Juzinha vai conseguir me tirar dessa zona de conforto e me
fazer crescer de um jeito diferente do que a Ana faria. Acho que foi por isso
que escolhi a Juzinha.
E como estão sendo os treinos?
Foto: Reprodução / Facebook
E como estão sendo os treinos?
Treinar com ela é
sensacional. Essa menina é uma menina de ouro. (risos). Treinar com ela é muito
bom. Ela é rígida, mas ao mesmo tempo ela sorri, conversa, mostra pra gente
possibilidades. Mostra que a gente pode fazer alguma coisa a mais. Ela nos
passa até exercícios. Pela minha dificuldade de horário, de não ser muito
compatível com o dela e a gente treinar poucas vezes, todos os dias que eu vou
lá eu sinto que eu cresci um pouco mais. É muito bom.
Como foi a escolha do xote?
Como foi a escolha do xote?
A escolha do xote foi
bem difícil. Eu ainda estou um pouco em dúvida, mas eu acho que o que está escolhido
agora é a minha escolha final. Foi muito difícil. Eu sempre fantasiava que um
dia eu ia fazer o exame da Vermelha, mas quando eu realmente passei, eu vi que nunca
tinha passado um xote pra fazer o exame na minha cabeça. Eu comecei a escutar
muito xote, pedi ajuda pra muita gente, a galera me mandou muita playlist, muita
música. Eu escutei uma por uma. E teve uma que foi a que mais encaixou, que eu
escutei várias vezes e que me imaginei dançando. Eu a escolhi porque foi a que
mais se encaixou com a minha personalidade e com o meu jeito de dançar.
Tem tipos diferentes de xote. Isso você também levou em consideração na hora de escolher?
Tem tipos diferentes de xote. Isso você também levou em consideração na hora de escolher?
Acho que um xote muito
colado e muito lento não é muito o meu estilo. Por eu ser bem grande, um xote
um pouco mais aberto, com mais efeito, encaixaria mais comigo, até porque eu
gosto mais também. E na escolha do meu xote, depois que eu o escutei, vi que
ele era mais tranquilo, mais suave de se dançar, e acho que isso influenciou
bastante na minha escolha. Ele é mais aberto, com uma batida mais suave, é ideal.
E como foi a escolha do aéreo? Pensa em fazer um aéreo mais complexo, mais impactante, um mais curto?
Foto: Reprodução / Facebook
E como foi a escolha do aéreo? Pensa em fazer um aéreo mais complexo, mais impactante, um mais curto?
A primeira coisa que eu
falei com a Juzinha foi: eu quero algo simples e com efeito (risos). Basicamente,
foi isso. É a definição do que eu realmente queria fazer. Nos dois primeiros
dias, quando a gente realmente definiu quando iríamos treinar, numa terça e quarta,
eu fiquei o dia inteiro e durante a madrugada vendo vídeos. Ela me mandava
muitos vídeos, eu procurava outros. Até no trabalho, eu entrei no computador
pra ficar vendo vídeos de aéreos. Vi três aéreos que achei bem diferentes. Peguei
os três, filmei e mandei pra Juzinha pra saber o que ela achava. Ela acabou
gostando do que eu mais gostei também. E decidimos por ele. Realmente é um
aéreo que parecia ser muito mais difícil visualmente, mas na hora que a gente
começa a fazer, é uma coisa bem diferente e cria uma conexão bem legal.
Como trabalhar a confiança para fazer o exame da Vermelha?
Essa é a parte mais
difícil, porque existem dias e dias de dança. Tem dias que a gente dança e que
estamos confiantes, que a gente faz e sai tudo certo, que a energia bate. Só
que tem dias que a gente dança e diz: nossa senhora, hoje foi complicado. Se chegar
lá no exame e fazer desse jeito aqui, vai ser foda. Mas a gente tem que pensar
no nosso melhor e tentar melhorar a cada dia. Acho que no momento em que a
gente consegue se sentir bem dançando, é um momento em que nossa confiança vai
aumentando. Dançar mais feliz, mais tranquilo ajuda a ficar mais confiante.
Como você imagina que vai ser lá no meio?
Como você imagina que vai ser lá no meio?
Essa pergunta para um primeiro
exame é muito complicada. É chegar lá na hora é ver o que dá mesmo (risos). Espero
realmente que eu consiga fazer o que eu quero, mas é uma incógnita pra mim. Vamos
ver como vai ser lá na hora.
Dá pra imaginar quais serão os seus sentimentos na hora do exame?
Foto: Vinícius Teixeira
Dá pra imaginar quais serão os seus sentimentos na hora do exame?
Nervoso com certeza eu
ficarei. Emocionado eu não sei, porque eu já fiquei emocionado várias vezes,
mas quando o nervosismo toma conta, eu nem vejo o que acontece (risos). Mas
acho que é possível sim eu me emocionar. Poucos dias depois que eu passei no Pré-Exame,
eu estava escutando o xote que eu escolhi e já comecei a me emocionar. E acho
que lá na hora, a emoção deve bater mais forte.
O que esse exame da Vermelha representa pra você?
O que esse exame da Vermelha representa pra você?
Representa uma
conquista sem noção. Eu nunca me imaginei lá. Eu sempre me via na Preta, sempre
tive uma autoestima muito baixa. Sempre me via inferior às outras pessoas,
pedia muita desculpa por qualquer coisa que acontecia. A Luciana mesmo me
ajudou bastante com isso. Toda vez que eu pedia desculpa, ela me dava um tapa
(risos). E isso foi me ajudando a me conscientizar melhor do que eu estava
fazendo pra tentar errar menos. Sempre busquei o conforto da dama e ficar
tranquilo sem errar nada. Eu sempre olhava os candidatos que passavam e dizia: nossa,
esse cara aí é foda, essa menina faz tudo. E quando a gente chega lá, a gente
começa a olhar o tanto de coisa que ainda falta.
O que você acha das surpresas e homenagens que acontecem nos exames?
O que você acha das surpresas e homenagens que acontecem nos exames?
Na primeira semana, eu
nem me lembrava de surpresa. Eu estava focado no exame. E aí vi que a Ana
Flávia estava participando de um grupo diferente. Perguntei que grupo era
aquele. Ela tirou o celular da minha frente. Eu fiquei pensando: o que esse
povo vai arrumar pra mim? Acho que esse momento é o que eu vou mais me
emocionar. No segundo Pré-Exame que eu fiz, juntou uma galera, antes de eu
começar a dançar, e começou a gritar Juju e a bater no chão. Arrepiei na hora
com aquela galera toda gritando o meu nome. E eram pessoas de várias unidades,
não só do Eldorado. Eu me senti realmente muito feliz. Acho que esse momento de
homenagens vai ser o momento mais pesado pra mim emocionalmente no dia do
exame.
Qual a importância dessas surpresas e homenagens?
Qual a importância dessas surpresas e homenagens?
Acho que é muito bom
você saber que tem alguém com você. E nesse momento das surpresas é quando você
realmente vê a galera que está ali, que está olhando pra você, torcendo por
você, e isso vai dar um gás, um impulso pra você mostrar tudo que você tem no
exame. Isso não deixa você ficar pra baixo. E pra não deixar a galera
decepcionada, você vai entrar lá e mostrar o seu melhor.
O que as pessoas podem esperar do seu exame?
Foto: Vinícius Teixeira
O que as pessoas podem esperar do seu exame?
Não sei (risos). Podem
esperar um Juju bem nervoso (risos). Acho que o nervosismo vai tomar conta. As
pessoas podem esperar um exame em que eu vou dar o meu melhor. E vamos ver se
tento surpreender também em algumas coisas. Quem sabe?!
Você sabe que terá que realizar um show. Como trabalha isso na sua cabeça?
Você sabe que terá que realizar um show. Como trabalha isso na sua cabeça?
Essa é a parte que mais
pesa, porque eu pessoalmente nunca gostei da minha dança. Quando eu vi o vídeo
do meu Pré-Exame, eu pensei: ‘porque eles passaram esse cara?!’ (risos). Mas aí
eu comecei a ver o que eu mais gostava na minha dança: deslocamento, passos de
efeito, o próprio aéreo que escolhi. Tudo
isso junto consegue realmente mostrar o que é um show. Acho que vou tentar
aplicar tudo que eu sempre vi do lado de fora. É aplicar pra levar a galera à
loucura.
A responsabilidade é menor por fazer o exame pela primeira vez? Ou é igual pra todo mundo?
A responsabilidade é menor por fazer o exame pela primeira vez? Ou é igual pra todo mundo?
É uma pressão do
caralho, porque quando você passa no Pré-Exame, qualquer lado que você olha tem
uma pessoa te olhando e você pensa: esse cara está me avaliando. Aí eu tento
mudar de lugar e vou deslocando. Aí você chega do outro lado e tem outra pessoa
te olhando. Aí eu penso: que isso, o povo está me avaliando e eu só estou
dançando de boa, tentando treinar pra passar (risos). É uma pressão sem noção,
ainda mais por ser o meu primeiro exame. Depois que você passa pela primeira
vez e mostra que é capaz, as pessoas querem ver o que você tem pra mostrar e
porque você mereceu passar. Quem faz o exame pela segunda vez tem uma pressão
um pouco maior por ter que ser melhor do que era anteriormente. Acho que a
pressão meio que se iguala.
Porque você deseja ser um Vermelha?
Foto: Vinícius Teixeira
Porque você deseja ser um Vermelha?
Ser um Vermelha é uma
coisa que vai me ajudar muito na confiança. E um Vermelha consegue ajudar mais
pessoas. Ele tem uma voz mais forte, tem mais respeito. Por mais que um Preta Avançada
consiga dar um feedback pra uma pessoa que é da Azul, da Azul Avançada e até
mesmo da Preta, quando você é um Vermelha, as pessoas acreditam que você vai dar
um feedback melhor. Eu quero ser um Vermelha também porque eu gosto muito de
ensinar. Eu gostaria de começar a dar aulas. Esse é o meu principal objetivo:
ajudar mais pessoas e ensinar tudo aquilo que eu aprendi. Eu demorei bastante
pra chegar até aqui. Estou no PD desde 2012 e já estamos em 2017. Acho que eu
peguei muitos caminhos errados. Com as experiências que eu tive, acho que posso
auxiliar as pessoas a irem por um caminho mais certo da sua evolução.
Está confiante para o exame?
Está confiante para o exame?
Estou confiante. Vou
chegar lá e mostrar tudo que eu sei e o que eu aprendi. Os treinos com a
Juzinha estão me dando muita confiança. A cada treino que passa, eu sinto que
estou crescendo mais. E isso ajuda muito na confiança. No dia do exame, eu sei
que vou conseguir mostrar algo diferente do que eu mostrei no Pré-Exame. Isso
também me dá um pouco mais de confiança.
Foto: Vinícius Teixeira
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